A categoria é: ajuda que tá calor demais. Mais um perfume para transportar para a beira do mar, falar de brisa fresca no rosto. Enquanto Céline Ellena quis reproduzir o cheiro do sal que fica na pele quando a água do mar seca, no seu Sel de Vétiver, James Heeley fala de sal usando cítricos e um buquê de ervas. O cítrico é num caminho mais limão, com malva cheirosa, dill, tomilho, tudo bem equilibrado, quase não dá para distinguir.
O efeito é salgado numa direção iodo, cheiro do mar e das suas coisas. Lembra marisco, ostra com limão, e a minha cabeça de quem está com fome pensa em comida japonesa, shoyu, alga, aji-no-moto. É simples e gostoso, refresca sem partir para o óbvio. A duração não é enorme, melhor borrifar na roupa.
Eu não conheço a linha inteira da marca mas até onde fui, tudo é cheio de classe e elegante. E para obcecados por exclusividade, bem pouco conhecido. Vou resenhar mais da marca em breve.
Foto: flickr.com/imp1