Este seria o cheiro da casa de Oscar Wilde, se algum aroma de lá tivesse restado. O lírio, óbvio, pela flor que o lânguido autor celebrizou como símbolo de decadência, sempre na sua mão nas fotos e sempre um pouco murcha, como no perfume: lírio de anteontem, algo mórbido. E uma nota persistente de creolina, como se alguém tivesse acabado de limpar uma residência vitoriana. Bom? Lírio murcho e creolina? Sim! Elaborado por Mathilde Bijaoui, que criou Tilda Swinton Like This para o Etat Libre d’Orange, a estranha mescla de floral e fecal consegue inebriar.