A sua vez: histórias de quem lê o 1 nariz

Hoje é quem lê o 1 nariz que ocupa este espaço. Semana passada contei algumas histórias minhas com perfumes, do banheiro dos pais até uma possível iluminação perfumística, que não atingi. Se não leu, o e-mail está aqui e você pode receber e-mails como este toda segunda feira se cadastrando aqui. E convidei você a entrar na brincadeira mandando as suas.

Passei uma tarde gloriosa lendo e respondendo cada um. Se as minhas histórias ecoaram nas suas, acho que o mesmo poderia acontecer de leitor para leitor. Estes são alguns trechos das histórias que chegaram aqui, gente que atravessou o espelho e deixou a lembrança escrever.

Obrigado a todo mundo que participou, na leitura, na memória e na escrita. Vocês são incríveis.

 

Quando iam sair a mãe usava Boucheron, um frasco pelo qual eu tinha verdadeiro fascínio. No dia a dia, o 4711 era utilizado para nos lembrar do passado germânico e o Musk, um vidrinho minúsculo, com um quê de segredo, talvez um desejo secreto da minha mãe de não ser tão metódica.

— Roberta Noroschny, advogada, Floranópolis/SC

 

Minha mãe usava Fleur de Rocaille de Caron, que combinava tanto com ela que depois que ela morreu, se eu sentia esse cheiro na rua, ia seguindo o rastro do perfume, talvez na esperança de dar de cara com ela!

— Maria de Lourdes Pessanha, engenheira, Itaipava/RJ

 

O primeiro perfume que ganhei foi o Calandre do Paco Rabanne. Não era em spray, achava super chique passar uma gotinha com o dedo atrás das orelhas.

— Samia Raad, bióloga, Manaus/AM

 

Já na adolescência eu curti os perfumes X Y e Z, da Natura – a ideia era incrível (ao menos para mim) e já usava diariamente perfume… Você podia usar cada perfume separado ou misturar para ter um cheiro diferente. Todas as minhas amigas perguntavam, e como boa leonina que gostava de exclusividade, só abria o segredo para as melhores amigas.

— Fernanda Loutz, vendedora de combustível, Rio de Janeiro/RJ

 

Eu tenho muita dificuldade com pesos pesados e orientais em geral. Confesso que usei Paco Rabanne e Kouros Sport. Mas em outra época, outra década, outro momento. Hoje de pensar me embrulha o estômago. Fora isso não acho que cometi loucuras atras de um perfume raro, ou coisa parecida. Fazer curso sobre o assunto conta loucura perfumista? rs

— Eduardo Coelho, analista de sistemas, São Paulo/SP